terça-feira, 11 de setembro de 2012

Filhos únicos Obesos

Filhos únicos têm mais chance de ser obesos, diz estudo Assistir a muita televisão e brincar menos são hábitos que podem levar crianças sem irmãos a desenvolver sobrepeso Thais Paiva O nosso corpo pode ser influenciado por nossa estrutura familiar? Ter um, dois ou nenhum irmão pode ser relevante para nossa saúde? Segundo estudo publicado no site Nutrition and Diabetes, a resposta é sim quando o assunto é obesidade. A pesquisa, realizada com 12.720 crianças entre 2 e 9 anos, de oito países da Europa, apontou que filhos únicos podem ter até 50% a mais de chance de desenvolver problemas relacionados ao peso se comparados com crianças nas mesmas condições que possuem irmãos. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores mediram o índice de massa corporal dos participantes, e seus pais tiveram que responder a um questionário sobre o estilo de vida dos filhos, que incluía os hábitos alimentares, tempo gasto assistindo a televisão, brincando, entre outros aspectos. O resultado mostrou que as crianças do estudo que não tinham irmãos passavam mais tempo na frente do computador ou televisão, tornando-se sedentários e comendo compulsivamente. Para Patrícia Spada, psicóloga especializada em obesidade infantil, as causas da obesidade infantil são complexas, por isso é necessário levar em consideração a dinâmica da família como um todo. “Como já sabemos, a genética, o sedentarismo, o modelo parental, o relacionamento e dinâmica familiar, temperamento e personalidade da criança, entre tantos outros fatores são aspectos que influenciam na doença”, diz. Assim, não é possível afirmar com segurança quanto qualquer um destes aspectos isolados pode ser decisivo para a ocorrência da obesidade. “Além disso, há crianças que são filhas únicas e apresentam nutrição perfeita”, lembra a psicóloga. Isso quer dizer que, independente de você ser mãe de um único filho ou mais, se é do tipo que cai na tentação para recompensar a criança com um doce, ou uma comida, por alguma atitude positiva, ou a alimentação não é balanceada como deveria ser, o efeito da obesidade também estará presente na sua família. O mesmo vale para as atividades físicas. OK, ter só uma criança em casa pode até diminuir a frequência das brincadeiras que resultem em gasto energético, mas o seu estímulo será fundamental para tirar o seu filho do sofá e se divertir com ele, sempre. De quebra, você também vai gastar mais calorias.

domingo, 15 de julho de 2012

Não ao racismo contra Criança

Unicef: não ao racismo contra crianças negras e indígenas Amanda Cieglinski Repórter da Agência Brasil Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo Brasília - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança hoje (29) uma campanha para combater o racismo contra crianças negras e indígenas. Uma dos objetivos é orientar os adultos sobre como tratar o tema da diversidade com as crianças e evitar que o preconceito se perpetue. Veja dez dicas listadas pelo fundo para lidar com a questão: 1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento. 2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer! 3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime. 4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer sem ser discriminado. 5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos. 6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar. 7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial. 8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores. 9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido. 10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura. Edição: Graça Adjuto Do Blog TERRA BRASILIS.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Doenças de inverno

Cuidado com as doenças do inverno No inverno surgem as doenças típicas então é bom se preparar para evitá-las Quando o frio chega é hora de tirar os casacos dos armários, aumentar as camadas de cobertores e edredons na cama. Junto com as roupas quentinhas, que ficam guardadas a maior parte do ano, vem os ácaros. Os ácaros são bichinhos que são invisíveis aos olhos humanos e evitam a luz, por isso, normalmente vivem dentro das fibras de tecidos em colchões, almofadas, vestuário e roupas de cama. Quando morrem, esses bichinhos viram uma poeira fina que é causadora de muitas alergias respiratórias. O pior é que além das alegrias, que irritam as vias aéreas, as doenças de inverno mais comuns são as que atingem as vias respiratórias superiores também, como o nariz, a garganta, os ouvidos e os pulmões. Quando as temperaturas começam a baixar, as doenças que mais se manifestam são: Resfriado, Rinite, Gripe, Sinusite, Bronquite, Pneumonia e Asma. “Essas doenças se manifestam com mais força devido às mudanças climáticas muito bruscas, que deixam o sistema imunológico mais frágil dificultando assim a ação do corpo contra os vírus e as bactérias” explica o pediatra Hugo Krieger Von Borowski. As crianças com menos de dois anos de idade são mais propensas a problemas sérios respiratórios, pois seu sistema imunológico ainda é fraco e sua capacidade respiratória não está completamente desenvolvida. Por isso, mamães, fiquem atentas! Em qualquer sinal de febre ou resfriado é preciso levar seu pequeno ao especialista com urgência. “No frio, as pessoas tendem a se aglomerar, o que facilita o contágio de doenças respiratórias. Não é bom levar a criança em lugares fechados ou à escola quando ela está resfriada ou com gripe, para evitar que outras crianças também fiquem doentes”, diz Borowski. A empresária Anna Pereira diz que desde que seu filho Thomas, de 2 anos e 7 meses, entrou na escola, não passa um mês sem ter uma gripe ou um resfriado. “Da última vez que ele ficou mal, com bastante tosse e muita coriza, eu cheguei a fazer uns quatro tratamentos seguidos com quatro remédios diferentes, todos indicados pelo médico dele. Depois de muito tempo sem melhora, resolvi não dar mais nada, deixei o corpinho reagir”, conta. Após uns dois meses, Thomas voltou a tossir muito e Anna o levou novamente ao médico. “O médico passou um tratamento ótimo, na segunda dose o Thomas já tinha melhorado. Ainda faltam três dias para acabar o remédio, mas já vejo que ele está 100% melhor.” O pediatra diz que para prevenir que as crianças sofram com esses problemas é aconselhado que a mamãe vacine seu bebê, amamente no seio até o sexto mês de vida, não exponha a criança a temperaturas muito baixas sem proteção, sempre lave as mãos e lave todos os lençóis e cobertores da casa um pouco antes de começar o frio. Mesmo com todo cuidado da mamãe, a criança pode ficar doente, seja um simples resfriado ou uma alergia respiratória mais grave. Tratar de maneira correta é a melhor forma de enfrentar o problema. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances da criança não precisar de tratamentos quando adulta”, esclarece o especialista.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Perguntas frequentes

Quando começar a usar e até quando continuar usando? Os slings podem ser usados desde que a criança sai do útero. Você pode usar como saída de maternidade! Quanto mais cedo começar a usar, melhor. Método "Mãe Canguru" Você poderá usar seu sling até quando conseguir. A maioria das pessoas aposenta o sling quando a criança tem por volta dos 2 aninhos de idade, mas vai depender mesmo do peso de cada bebê. A maioria das mães suporta algo em torno dos 15, mas o sling é feito para suportar até 20 quilos. As argolas, particularmente, suportam 700 quilos cada (nylon). Parece muito, e parece desnecessário, mas não é só uma questão de peso. Precisam suportar choques térmicos, impactos, e não só durante os primeiros usos, mas durante anos. Lembre-se de que a vida útil de um sling é bastante longa, se compararmos a outros acessórios feitos para crianças. E temos conhecimentos de slings fabricados por nós que já serviram para um bebê, para o irmãozinho que nasceu depois e ainda será doado por que está lá firme e forte. Não faz mal à coluna do bebê? Eles parecem tão tortinhos no sling! Na verdade, o sling devolve a criança à posição fetal, que é bastante fisiológica principalmente nos primeiros 9 meses de vida ( exterogestação). Observe a curvatura dos bebês conforto: são projetados para respeitar a anatomia do bebê. A coluna deles deve ficar em forma de “c”. Mas atenção: a criança de forma alguma pode ficar embolada a ponto do queixo encostar no peito dela. Isso pode dificultar a respiração do bebê. Inclusive, quando observamos aqueles carregadores que sofreram recall nos EUA (aqui ficaram conhecidos como o sling da Cláudia Leite), eles são perigosos justamente por ficarem muito embaixo. Assim a criança "embola" demais, e o pior é que fica longe do olhar do adulto. O sling facilita a vida do adulto sim, mas não retira dele a responsabilidade de observar atentamente o bebê. Inclusive, se estamos falando sobre attachment parenting, então estamos falando de uma relação entre bebê e o adulto. O sling promove esta interatividade. Quem opta por não aderir a este contato com a criança geralmente não vê sentido em se usar o sling. E as perninhas do bebê? Não ficam doendo, dependuradas ou muito abertas? A posição correta das perninhas do bebê dentro do sling é bastante confortável. Quando pequeninos, cabem dentro do sling interinhos, e ficam bem encolhidinhos, como no útero. À medida em que crescem, podem ficar na posição “Buda”, que também é bem confortável desde que acriança ainda não ande. Sentadinhos, “escanchados”, com as pernas bem separadas em volta do corpo do adulto e o tecido bem atrás da dobrinha do joelho, o peso fica bem no bumbum. É uma posição extremamente relaxante, a mesma posição em que os bebês que nascem com luxação congênita do quadril ficam até melhorarem (as crianças que nascem com este problema devem ter acompanhamento do ortopediatra, o sling não é indicado para corrigir a doença, salvo por orientação médica.) É, portanto, uma posição benéfica, e coincide com a maneira exata com que a maioria dos adultos carregam as crianças, com ou sem sling. Quem inventou o sling? Quem inventou o sling foi o instinto maternal de ter a criança pequena junto de si. O sling está presente nas mais diversas culturas, desde a antiguidade. Um médico chamado Rayner Garner diz ter “inventado” um sling inspirado no modo como as mulheres do Hawai carregam seus filhos, numa espécie de canga. Tentou usar o canguru tradicional, mas percebeu que o modelo que tinha não era confortável. Após várias tentativas, conseguiu confeccionar um modelo de tecido suave e forte, ajustável com argolas (diz a “lenda” que foram retiradas do cinto dele); e posteriormente teria vendido a idéia para um certo Dr Sears, autor de diversos livros sobre attachment parenting e que difundiu o produto. E o ombro do adulto, não dói? Não força a nossa coluna? Depende da capacidade de cada pessoa. Normalmente, se a pessoa sente dor no ombro ou nas costas, é sinal que o sling está mal colocado. A "ombreira" do sling não deve subir até o pescoço do adulto, deve sempre estar bem espalhada. Por isso, quanto mais larga a ombreira, mais confortável será. Muita gente pergunta se é melhor a ombreira do sling acolchoada ou não. Bem, é claro que o acolchoado é fofinho e agradável! Mas em momento algum ele tira o peso do bebê, que é o que iria realmente fazer diferença. Por isso, depois de usar exaustivamente meus slings com um garotão de 3 anos (até ficar grávida novamente e dar um tempinho,rs), percebi que o sling com a ombreira BEM larga espalha melhor o peso (afinal, o peso é que é o problema) entre os ombros e as costas. E quanto menos pano dobrado no ombro, melhor! Fica adica para quem está fuçando nosso blog para aprender alguns macetes e fazer seu próprio sling, kkk! Não tem problema, tá? Tanto é assim que que os slings tipo pouch e tipo wrap, que não tem argolas e portanto nenhuma costura no lugar do ombro, são tão confortáveis e não passa pela cabeça das pessoas acolchoar as ombreiras destes tipos de sling. Simplesmente não precisa, são largas! Então, fazemos os slings de argolas com ombreiras largas também, ora essa. Pronto, resolvido. Será que tanta proximidade não vai estragar o bebê? Sobre isto, temos um post antigo, mas bem pontual: meu filho só quer colo! Fico imaginando por que as pessoas adultas necessitam de tanto tempo para se adaptar a um novo emprego, uma nova casa, uma nova condição financeira, um casamento... e por que cargas dágua querem que um recém nascido já nasça adaptado ao mundo dos adultos! E para acelerarem o processo, dá-lhes (aos pequenos) a distância! O bebê recém nascido passou 100% da sua existência acolhido e aconcehgado no útero, e ao nascer ele precisa desta continuidade com a mãe ou cuidador. Isto se chama exterogestação. O bebê humano não nasce pronto. Demora aproximadamente um ano para andar e começar a falar, diferente de outros animais que andam até mesmo nas primeiras horas. Mas os seres humanos entenderam que o bebê precisa se adaptar o mais rápido possível ao mundo aqui fora, e a nossa cultura apressada e imediatista entendeu que eles precisam se virar o quanto antes. Felizmente, a grande maioria das mães e pais deixam de acreditar que os bebês podem chorar "até aprenderem". E aceitam que o estado de dependência da criança é um estágio natural e precisa ser respeitado para que se possa, ao seu próprio tempo, ser superado. De maneira natural, gradual, e afetiva para que a independência seja efetiva. Muitas pessoas (nas palestras, nos e-mails, nos telefonemas, nas entregas) me falam sobre uma verdadeira angústia que sentem: o desejo de acalentar seus filhos e um verdadeiro pânico de estarem fazendo a eles algum mal. Sem contar com o receio de ouvir críticas e comentários do tipo: "seu filho vai a vida toda mandar em você, vai ficar mimado, insuportável, grudento", etc. Como se a "carência" do bebê fosse um defeito de caráter. Imagine só. Experimente não suprir esta carência, que é legítima, digna de atenção e respeito e você saberá o que é uma criança insuportável e infeliz. É impossível suprir a carência com ausência. É o mesmo que querer acabar com a fome por meio do jejum. E a necessidade de contato, do calor, do carinho para a criança ( e para os adultos, por que não?) é tão legítima quanto a necessidade de se alimentar. Existem crianças que não gostam/ não se adaptam ao sling? Talvez, não duvido. Mas o que eu mais vejo são adultos que não curtem a ideia de terem o bebê muito junto de si. Isto é uma coisa muito particular. Existem muitos relatos internet afora de pessoas dizendo "meu filho não se adaptou: tentei usar este tal de sling umas três vezes e toda vez meu filho chora". Nas palestras já encontrei pessoalmente inúmeras pessoas com um sling nas mãos, tristes por conta do investimento feito "em vão". Observei, em vários casos, os seguintes aspectos: • O sling era muito fora dos padrões, ficando desconfortável para o adulto (ombreira muito estreita ou com muita dobra de tecido sobreposto é o mais comum). Se sentindo desconfortável, o adulto não relaxa e a criança percebe. Consequentemente, não relaxa também. Percebe a alteração de comportamento do adulto na hora e reage com inquietude, choro, etc. • O sling era feito com tecidos desconfortáveis, sintéticos, grossos. • O sling estava mal ajustado. • O adulto estava inseguro. • Estava muito calor e/ou a criança estava muito vestida, com sobreposições de roupas ou roupinhas cheia de apliques, costuras grossas, elásticos apertados, sapatos, etc; tornando a posição dentro do sling desconfortável. • A criança estava com fome, e ao sentir o cheiro da mãe, ficava com muita vontade de mamar e chorava. • A criança estava com sono, o adulto falava muito alto e o ouvido do bebê encostava no tórax do pai/mãe e o bebezinho queria dormir e não conseguia. • O adulto estava muito tenso e a criança percebia pelos batimentos cardíacos do adulto. • A criança não estava com vontade de ficar na posição em que o adulto a colocava. Normalmente, a criança vai crescendo e ficando muito esperta, não quer ficar, por exemplo, deitada no colo com o rosto virado para o teto. Bastava mudar de posição para sentadinha que logo ficava tudo ok. • A criança, naquele momento, não estava com vontade de ficar ali. O que não significa que jamais, em nenhum outro momento, ela venha a querer. Por exemplo: eu amo sorvete de chocolate. Mas se eu for à sua casa agora e você me oferecer, eu não vou querer por que acabei de almoçar e comer um pavê de sobremesa. Não significa que eu não goste de sorvete de chocolate. Significa que agora eu não quero. Quem sabe amanhã ou depois? • O adulto ficou realmente muito frustrado por que colocou muita expectativa no sling e quando foi usar, viu que não se tratava de nenhum objeto mágico, capaz de eliminar em um passe de mágica todas as cólicas, todas as birras, todos os choros... não foi tão mágico como pensava, e precipitadamente concluiu que o bebê não se adaptou ou que o sling é algo realmente muito difícil de usar. Não entendeu que a grande sacada do sling é a sua simplicidade, que, infelizmente, nossa cultura perdeu. • O sling é estar próximo um do outro. Isto é criar vínculo, se conhecer. Algo que se constrói aos poucos. Algumas pessoas demoram mais, outras menos a conhecer as reações e necessidades do filho. Você pode ter 10 filhos que esta comunicação, este vínculo, nunca serão idênticos em todas as situações. Paciência é a primeira lição que cada pai e cada mãe é convidado a aprender. Fonte: http://bsbslings.blogspot.com.br/p/perguntas-frequentes.html